Este não merece comentários. Tem «Valor» por si mesmo!
O Autor
I
E de que te vale o valor,
Se não tens valor?
Depois de tudo o que fazes,
Só te resta o amor
Próprio!
II
Ou nem isso, talvez!
Uma mágoa que se refez.
Sentimento inquestionável,
A Mim, a Ti, a Nós Dois,
Porque Nada Há depois!
III
Não pense que sou egocêntrico.
Sou, aliás, pouco concêntrico.
Nada sei sobre valor,
Porque apesar de pouco valor,
O outro, então, não tenho nenhum!
IV
Sei que pareço Camões,
Mas não queiras comparar.
Já que, o que da comparação advém,
De facto, não o sabe ninguém!
V
Cada um é como é.
E todos mudam com a maré.
Bem sabes que não vale a pena tentar,
Nunca valeu, não vai dar.
VI
É nos momentos de depressão,
Que surgem estes tempos,
De reflexão.
VII
Apesar de tudo,
Escrevo alheio ao pensamento e à razão.
Guiado sempre pela emoção
De me questionar sobre o inquestionável valor
Do coração!
VIII
É difícil perceber no que isto vai dar.
Nada sei, sobre o rumo que vai tomar.
Aonde isto vai parar?
Ou do valor que vai ter,
Irá alguém perceber?
IX
O valor de algo jamais se sabe,
Até ao dia em que alguém abre
O que escrevemos,
E interpreta tudo aquilo
Que dizemos!
X
Gosto de criar, imaginar,
Na minha mente divagar.
Sem sequer me esclarecer, primeiro,
De tudo o que fica de premeio.
XI
Sabes?
Tu bem me ajudas a valorizar
Tudo aquilo em que me custa acreditar.
Porque me entendes, me ouves com atenção,
E não me dás desilusão.
XII
Obrigado por isso e por muito mais,
Pelo valor intrínseco das tais
Escutas que me fazes valorizar,
E de ti tanto gostar.
XIII
Poesia,
És tu que me dás esta alegria
Atiças a vontade de desabafar,
Sem para o outro olhar.
XIV
Por isso, tens valor,
E mesmo que pouco,
É mais que o meu,
Que além daquele outro,
Não há nenhum!
XV
Só agora me chegou ao entendimento,
A razão dos outros –
Do outro Camões,
E dos outros “Pessoas” –
Só neste momento.
XVI
Se quiseres perceber, também,
Embora não por mim, claramente,
Deves ficar refém da tua mente,
Fica ciente!
XVII
E se esta poesia já não faz sentido,
Então cumpriu a singela função,
De me aliviar o coração,
Como havia prometido.
Se não tens valor?
Depois de tudo o que fazes,
Só te resta o amor
Próprio!
II
Ou nem isso, talvez!
Uma mágoa que se refez.
Sentimento inquestionável,
A Mim, a Ti, a Nós Dois,
Porque Nada Há depois!
III
Não pense que sou egocêntrico.
Sou, aliás, pouco concêntrico.
Nada sei sobre valor,
Porque apesar de pouco valor,
O outro, então, não tenho nenhum!
IV
Sei que pareço Camões,
Mas não queiras comparar.
Já que, o que da comparação advém,
De facto, não o sabe ninguém!
V
Cada um é como é.
E todos mudam com a maré.
Bem sabes que não vale a pena tentar,
Nunca valeu, não vai dar.
VI
É nos momentos de depressão,
Que surgem estes tempos,
De reflexão.
VII
Apesar de tudo,
Escrevo alheio ao pensamento e à razão.
Guiado sempre pela emoção
De me questionar sobre o inquestionável valor
Do coração!
VIII
É difícil perceber no que isto vai dar.
Nada sei, sobre o rumo que vai tomar.
Aonde isto vai parar?
Ou do valor que vai ter,
Irá alguém perceber?
IX
O valor de algo jamais se sabe,
Até ao dia em que alguém abre
O que escrevemos,
E interpreta tudo aquilo
Que dizemos!
X
Gosto de criar, imaginar,
Na minha mente divagar.
Sem sequer me esclarecer, primeiro,
De tudo o que fica de premeio.
XI
Sabes?
Tu bem me ajudas a valorizar
Tudo aquilo em que me custa acreditar.
Porque me entendes, me ouves com atenção,
E não me dás desilusão.
XII
Obrigado por isso e por muito mais,
Pelo valor intrínseco das tais
Escutas que me fazes valorizar,
E de ti tanto gostar.
XIII
Poesia,
És tu que me dás esta alegria
Atiças a vontade de desabafar,
Sem para o outro olhar.
XIV
Por isso, tens valor,
E mesmo que pouco,
É mais que o meu,
Que além daquele outro,
Não há nenhum!
XV
Só agora me chegou ao entendimento,
A razão dos outros –
Do outro Camões,
E dos outros “Pessoas” –
Só neste momento.
XVI
Se quiseres perceber, também,
Embora não por mim, claramente,
Deves ficar refém da tua mente,
Fica ciente!
XVII
E se esta poesia já não faz sentido,
Então cumpriu a singela função,
De me aliviar o coração,
Como havia prometido.