Hoje pediram-me que escrevesse mais uma entrada no meu Diário de Sátira.
Cada vez que se me ocorre esta ilustre efeméride (termos que só usamos para parecermos pessoas cultas, mas que nada de vantajoso trazem ao discurso), começo a debater-me (sem me bater, atenção) sobre uma irrelevante relevância do pensamento. Se já há pessoas a pedirem isso, então a identidade do André desconhecido, que ninguém conhece, pode estar em causa. Isto tem implicações sérias, meus caros, isso vos digo. Porque, se antigamente eu podia fazer piadas, atacando tudo e todos, sem que ninguém me conhecesse, agora...
ESPEREM! Estava aqui a pensar: «porque é que o contrário de 'antigamente' é 'atualmente' e não 'novamente'?» Pensei que o contrário de 'antigo' fosse 'novo' e não 'atual'. Ou então, porque é que em vez de dizermos 'antigamente' e 'atualmente', não dizemos 'desatualmente' e 'atualmente'? E... no meio disto tudo, pergunto: «onde é que fica o 'velho'? (calma, eu não sou racista, xenófobo ou preconceituoso. Sou os três ao mesmo tempo. O que acaba por ser estúpido, porque podia ter resumido os últimos três conceitos apenas com 'preconceituoso', que é suficientemente abrangente!). Será que 'velho', na forma de modo, se diz 'velhamente', em vez de 'antigamente', porque o contrário de 'antigo' é 'moderno', deixando assim o 'velho' para o 'novo'? Só vos digo uma coisa: tenham cuidado com a pedofilia! Mas avante... isto foi só um aparte, à parte...
Como eu estava a dizer há pouco, se antigamente eu podia criticar tudo, na sombra, agora tudo mudou! Eu pensava: 'Não há problema, porque ninguém me conhece!'. O que mudou aqui é que agora penso: 'Não há problema, porque já toda a gente me conhece!'
Portanto, aqui está um exemplo perfeito de como o nada muda tudo e o tudo não muda nada! Ou será ao contrário?
ESPEREM! Estava aqui a pensar: «porque é que o contrário de 'antigamente' é 'atualmente' e não 'novamente'?» Pensei que o contrário de 'antigo' fosse 'novo' e não 'atual'. Ou então, porque é que em vez de dizermos 'antigamente' e 'atualmente', não dizemos 'desatualmente' e 'atualmente'? E... no meio disto tudo, pergunto: «onde é que fica o 'velho'? (calma, eu não sou racista, xenófobo ou preconceituoso. Sou os três ao mesmo tempo. O que acaba por ser estúpido, porque podia ter resumido os últimos três conceitos apenas com 'preconceituoso', que é suficientemente abrangente!). Será que 'velho', na forma de modo, se diz 'velhamente', em vez de 'antigamente', porque o contrário de 'antigo' é 'moderno', deixando assim o 'velho' para o 'novo'? Só vos digo uma coisa: tenham cuidado com a pedofilia! Mas avante... isto foi só um aparte, à parte...
Como eu estava a dizer há pouco, se antigamente eu podia criticar tudo, na sombra, agora tudo mudou! Eu pensava: 'Não há problema, porque ninguém me conhece!'. O que mudou aqui é que agora penso: 'Não há problema, porque já toda a gente me conhece!'
Portanto, aqui está um exemplo perfeito de como o nada muda tudo e o tudo não muda nada! Ou será ao contrário?
Enquanto pensam nisso, quero desabafar convosco. Acho que hoje levei várias tampas! Sim, porque eu sou uma pessoa responsável. Gosto de ajudar os outros - vocês conhecem aquela campanha das tampas plásticas (que quase nunca dão em nada, porque cada tonelada vale apenas um euro e meio - mas falamos disso mais tarde). «Gosto de ajudar os outros», é o que toda a gente diz! Mas poucos concluem que, na realidade, o que queriam dizer é: «isso faz-me sentir bem». Ou seja, ninguém gosta de ajudar os outros, sem servir os próprios interesses. Aposto que já estão todos a pensar: «André, qual foi o teu interesse nas tampas?. Provavelmente porque és deficiente e consideras importante ajudar para depois ser ajudado». E eu digo «ERRADO!». Porque eu, ao contrário de todos os outros Seres Humanos, não sou interesseiro. Ajudo, genuinamente, sem pedir nada troca! Garanto! Ou isso, ou depois de jantar liguei a várias pessoas, sugerindo que fossemos tomar café e ninguém aceitou!
Neste momento, só imagino a Nicole, a quem dedico este texto, a comentar algo do género: 'Tu és tão filho da puta (...) só porque gostas de confundir a cabeça às pessoas'. E eu respondo: 'E mai nada!'.
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