Ao criar O Baú da Literatura, o autor pretende obter uma página de registo dos pequenos trabalhos que vai redigindo e, eventualmente, de outros autores que despertem a sua atenção, no sentido de incentivar à leitura e à escrita. Atividades importantíssimas para o dia-a-dia, aliás, não só importantes, como também divertidas!

O blog é de leitura aberta, para que qualquer um possa aceder.

Para consultar os meus trabalhos, por favor repare na aba O QUE PODE VER?, do seu lado direito...




Pode também optar por enviar um email para obaudaliteratura@andrebiscaia.com.

Fico na expectativa de que goste dos conteúdos publicados aqui.



Com a mais elevada estima e consideração;


O Autor

O Pavilhão Púrpura - O Novo Romance do Autor Líder em Portugal

‪#‎NovoRomance‬ Hoje foi dia do lançamento. E eu já tenho o meu. Obrigado ao autor, José Rodrigues dos Santos, pelo brinde que me foi hoje entregue!
E claro, obrigado à Gradiva Publicações, S.A. e à WOOK.
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O novo trabalho do autor é a continuação do anterior romance: "As Flores de Lótus"


Mudanças a chegar... Novidades sem parar!

Olá,

Estou aqui hoje para informá-los de que, muito em breve, tal como, aliás, já tem vindo a reparar, o blog "O Baú da Literatura" sofrerá alterações profundas no seu espólio de conteúdos.

Não pode perder! Fique por aí e conheça as novidades!

O Autor

Inversão

#5
Olá, boa tarde.
Ontem, do nada, comecei a escrever um novo trabalho. Sem alinhavos nem rascunhos, garantidamente, foi isto que saiu. Pareceu-me interessante... muito interessante até. Soube tão bem. É a isto que chamo, de um ponto de vista mais literal, "poesia selvagem". No entanto, não foi este o nome que lhe atribuí. Antes foi «Inversão». Quer saber porquê?!

O Autor



Quis que fosses meu, mas, por tudo, não deu.
Por mais que tentasse, e que sofregamente te amasse.
Assim foi… eu tentei, mas não deu.

Soube então, de ti, que tinhas outra…
De tal assombro, esse foi o maior.
Martírio de fé para quem religioso é.
Não o meu caso, que não o sou…
Mas se doeu? Oh, se doeu…
Tal atrocidade fizeste questão de exibir
Com vaidade, sem ter em conta essa minha fragilidade?!

Como? Como ousaste ser tão cruel?
Nesse teu misto de mel e fel…
No qual acreditei… durante anos…
Não sei, pois, mais que te diga.
São os Homens todos iguais?
Riem-se de nós sem nada mais
Ter em conta?
Conta a história, que assim é…
Mas não por muito tempo!

Digo-te, pois, que agora custa, verdade o é,
Aquilo que hoje não passa…
E enquanto passa e não passa… Oh!...
Custa tanto… Meu Deus!
Quem foi que te deu essa efémera remessa
De uma obstante promessa que não passa,
De uma alucinação!

Não fui eu…
Mas cresce em mim uma tal sede de vingança,
Que, cá dentro, alimenta a esperança…
De um dia… um só dia...
Poder, eu, vir a concretizar esta minha promessa…
Sem que ninguém me peça… que abdique da minha herança…
Ser feliz!




André Biscaia

28 de julho de 2015

(Se gosta deste trabalho, faça o download aqui!)