Ao criar O Baú da Literatura, o autor pretende obter uma página de registo dos pequenos trabalhos que vai redigindo e, eventualmente, de outros autores que despertem a sua atenção, no sentido de incentivar à leitura e à escrita. Atividades importantíssimas para o dia-a-dia, aliás, não só importantes, como também divertidas!

O blog é de leitura aberta, para que qualquer um possa aceder.

Para consultar os meus trabalhos, por favor repare na aba O QUE PODE VER?, do seu lado direito...




Pode também optar por enviar um email para obaudaliteratura@andrebiscaia.com.

Fico na expectativa de que goste dos conteúdos publicados aqui.



Com a mais elevada estima e consideração;


O Autor

Mostrar mensagens com a etiqueta TÓPICO: DIÁRIO DE SÁTIRA. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta TÓPICO: DIÁRIO DE SÁTIRA. Mostrar todas as mensagens

#003 | Diário de Sátira | Efemérides, preconceitos, semântica e outros males da sociedade!

Hoje pediram-me que escrevesse mais uma entrada no meu Diário de Sátira.
Cada vez que se me ocorre esta ilustre efeméride (termos que só usamos para parecermos pessoas cultas, mas que nada de vantajoso trazem ao discurso), começo a debater-me (sem me bater, atenção) sobre uma irrelevante relevância do pensamento. Se já há pessoas a pedirem isso, então a identidade do André desconhecido, que ninguém conhece, pode estar em causa. Isto tem implicações sérias, meus caros, isso vos digo. Porque, se antigamente eu podia fazer piadas, atacando tudo e todos, sem que ninguém me conhecesse, agora...
ESPEREM! Estava aqui a pensar: «porque é que o contrário de 'antigamente' é 'atualmente' e não 'novamente'?» Pensei que o contrário de 'antigo' fosse 'novo' e não 'atual'. Ou então, porque é que em vez de dizermos 'antigamente' e 'atualmente', não dizemos 'desatualmente' e 'atualmente'? E... no meio disto tudo, pergunto: «onde é que fica o 'velho'? (calma, eu não sou racista, xenófobo ou preconceituoso. Sou os três ao mesmo tempo. O que acaba por ser estúpido, porque podia ter resumido os últimos três conceitos apenas com 'preconceituoso', que é suficientemente abrangente!). Será que 'velho', na forma de modo, se diz 'velhamente', em vez de 'antigamente', porque o contrário de 'antigo' é 'moderno', deixando assim o 'velho' para o 'novo'? Só vos digo uma coisa: tenham cuidado com a pedofilia! Mas avante... isto foi só um aparte, à parte...
Como eu estava a dizer há pouco, se antigamente eu podia criticar tudo, na sombra, agora tudo mudou! Eu pensava: 'Não há problema, porque ninguém me conhece!'. O que mudou aqui é que agora penso: 'Não há problema, porque já toda a gente me conhece!'
Portanto, aqui está um exemplo perfeito de como o nada muda tudo e o tudo não muda nada! Ou será ao contrário?
Enquanto pensam nisso, quero desabafar convosco. Acho que hoje levei várias tampas! Sim, porque eu sou uma pessoa responsável. Gosto de ajudar os outros - vocês conhecem aquela campanha das tampas plásticas (que quase nunca dão em nada, porque cada tonelada vale apenas um euro e meio - mas falamos disso mais tarde). «Gosto de ajudar os outros», é o que toda a gente diz! Mas poucos concluem que, na realidade, o que queriam dizer é: «isso faz-me sentir bem». Ou seja, ninguém gosta de ajudar os outros, sem servir os próprios interesses. Aposto que já estão todos a pensar: «André, qual foi o teu interesse nas tampas?. Provavelmente porque és deficiente e consideras importante ajudar para depois ser ajudado». E eu digo «ERRADO!». Porque eu, ao contrário de todos os outros Seres Humanos, não sou interesseiro. Ajudo, genuinamente, sem pedir nada troca! Garanto! Ou isso, ou depois de jantar liguei a várias pessoas, sugerindo que fossemos tomar café e ninguém aceitou!
Neste momento, só imagino a Nicole, a quem dedico este texto, a comentar algo do género: 'Tu és tão filho da puta (...) só porque gostas de confundir a cabeça às pessoas'. E eu respondo: 'E mai nada!'.

#002 | Diário de Sátira | O que vem a seguir? Exames Nacionais e as políticas de segurança politicamente corretas!

        Olá!

   Cá estamos nós, mais uma vez, para escrever mais uma página [uma nova entrada, tecnologicamente falando] deste meu Diário de Sátira.
        O que vem a seguir?, pergunto eu. É este o título de mais uma espécie de loucura que não sei descrever.
         Como já disse, nem sei muito bem o que me leva a escrever isto, - mas penso - é um aliviar de consciência, poder fazê-lo. Tenho, de certo modo, alguém que me pode ouvir - vocês! Mesmo que esse alguém, em algum momento [ou mesmo em todos os momentos] não seja ninguém.
          Há quem diga que amanhã é dia de Exame Final Nacional de História A, mas eu não sei! Não é que não o vá fazer. Estou certo de que amanhã, pelas 9h15, vou estar [ansiosamente - ou não] prostrado [fiquei impressionado comigo mesmo: PROSTRADO?? - que palavra chique!] na frente da sala de aula, a aguardar - com atenção [ou talvez não] - pela chamada do meu próprio Nome Próprio. Depois, rapidamente chega o momento. Qual? Aquele em que todos nós temos que preencher o cabeçalho da folha de exame! A sério. Não consigo entender, para quê tudo aquilo? Sobretudo: é mesmo necessário que a assinatura esteja imaculadamente reproduzida na folha de prova, de forma igual [ou semelhante, vá] àquela que se encontra no Cartão de Cidadão [vá - eu sei que fui machista - devia ser Cartão de Cidadania, já que é mais homogéneo, entre géneros], caso contrário o teste não pode ser corrigido? Como assim? Alguém me explica qual é a diferença entre uma assinatura [bem ou mal feita] já que o cabeçalho nem sequer chega a sair da escola, onde, na realidade, toda a gente nos conhece? Muito provavelmente, a hipótese de o cabeçalho ter que sair da escola também tem que ser salvaguardada. Só assim se justifica! Mais tarde toca [a campainha, claro]. É hora de abrir os testes. Tesouras a postos... toca a cortar. Sempre me perguntei para que são precisas aquelas tesouras?, já que a sua utilização demora apenas 20 segundos [se tanto]. Qual é a necessidade de uma posterior utilização? Será que alguém se pode tentar mutilar, com a ponta de um lápis afiado [eu afio sempre o lápis antes de ir para o exame] e depois dizer: Ah, desculpe! Foi dos nervos!. Vá, OK! Já percebi para que é que são precisos esses objetos cortantes! É aceitável! Embora continue a achar que os exames podiam perfeitamente vir em plástico lacrado, e serem abertos como todos os snacks que se vendem nos bares, Olha, aproveitavam e deixavam lá uns snacks para os alunos irem comendo! Mas sem rótulos, atenção! Nada de informações nutricionais, que possam ser úteis num exame de Geometria Descritiva A.
          No fim do exame lá vem tudo a dizer: Foi fácil!, foi fácil! ou Foi difícil!, foi difícil! Os alunos que dizem que foi fácil saltam de alegria, ao passo que os professores, lá fora à espera dos seus "queridos" alunos [ansiosamente ou não, porque ainda não percebi se o que provoca essa ansiedade é a dificuldade do exame ou se são as gafes - vamos chamar-lhes assim, para relativizar - que os alunos cometeram], já com o exame resolvido entre mãos, esses até saltam paredes. Sempre que os alunos dizem que foi fácil, ficam desconfiados, como quem acha que estamos a relativizar demais. Se o aluno, por outro lado, diz que foi difícil - embora ninguém, muito menos um professor, tenha coragem de o acusar disso - o professor fica automaticamente a pensar: Este desgraçado não estudou! Ora toma que já almoçaste. Portanto, querem um conselho? Não?! Eu dou na mesma! Nunca digam como vos correu o exame - antes façam como eu: Desculpe, prognósticos só quando sair a pauta. Pelo menos assim, já ninguém vos pode acusar de terem ou não terem estudado. A parte positiva é que, a terem positiva no exame, já nem precisam de pôr os pés na escola e ouvir aquele Eu bem te avisei!.
          Já agora, se alguém achar que eu disse isto, desenganem-se! Este texto nunca existiu e [mesmo que saibam], ninguém sabe quem eu sou! Em todo o caso, para dizerem que eu não estou sempre a satirizar, boa sorte, aqueles que vão ser examinados amanhã. Partam uma caneta!

20 de junho de 2016

#001 | Introdução ao Diário de Sátira

Estes têm sido uns dias bastante atarefados, devo dizer! Se vos contasse - mesmo que não esteja a escrever para ninguém - a quantidade assustadora de matéria, relativa às disciplinas de História A e Português, do 12.º Ano, que tenho para assimilar, iriam achar que é mentira! Pelo menos, os mais céticos. Aqueles a quem, provavelmente, a vida académica já não diz nada, ou diz muito pouco. Por outro lado, muitos outros de vocês - sejam lá quem forem - identificar-se-ão com aquilo que escrevo. Porque estão na mesma situação.
    A acrescentar a todos estes factos, podemos mencionar as questões da vida pessoal. CALMA! NÃO FECHEM JÁ A JANELA DO NAVEGADOR! Eu não vou discorrer acerca das "idiotices" do dia-a-dia, ou do modo como, tristemente, me corre a vida, porque sou um falhado e não tenho sucesso, ou porque não tive 20 valores na pauta (pudera!: a ter que adivinhar os critérios de Português! Quem vai ter 20 valores?! Se calhar é mesmo assim - não é para todos - e fim da história!) Mas, voltando ao que estava a dizer - não vou falar disso -, tal como também não vou falar de um namoro falhado, ou de uma rapariga que me fez arrepender, amargamente de algum dia ter gostado dela. Não falo do medo que tenho ao ter cometido erros constantes no decurso das minhas relações sociais. Enfim, isso atormenta-me - todos os dias -, é verdade! Não vou falar disso, já disse!
     O que me traz aqui hoje é algo bem diferente. Como já perceberam, esta secção poderá, muitas vezes, funcionar como um diário - que não é um diário qualquer - nem é diferente, só por ser o meu! Um Diário de Sátira. Penso que este termo, embora não seja, semanticamente, o mais abrangente - e, por assim dizer, "bem empregue" - é o que melhor traduz o que pretendo deste espaço.
    Normalmente, os diários são pertences privados, com escritos que presamos manter secretos, e, como já perceberam, se é que isso serve de prova de que não é um espaço normal (o "local" onde escrevo), este é um diário público! Pode não deixar de expor alguns factos da minha vida, mas, afim de contas, quantos "Andrés" há no mundo? Sobretudo se relacionar-mos o meu nome, André, com o facto de ter um blogue, meio estranho, intitulado "O Baú da Literatura", onde se incluem poemas que me são alheios como "A Poesia", ou originais - "É o que diz o Coração"? Quantos "Andrés" há no mundo com estas características? Pois! Bem vistas as coisas, se calhar sou só eu! Mas é irrelevante, já que não me conhecem na mesma! (Para que conste, acabei de cometer duas falácias: a primeira - apelo à autoridade não qualificada - uma vez que não possuo conhecimento suficientemente amplo e qualificado para dizer que sou o único André com as características acima mencionadas; a segunda falácia - generalização precipitada - não posso dizer, de modo algum, só porque alguns de vós não me conhecem, que nenhum de vós me conhece! Ou seja, parti da parte para o todo, sem ter a certeza da integridade da parte! Mas isto foi um aparte!).
    Para que saibam, este texto não sofre qualquer modificação desde o momento em que é escrito, até ao momento de ser publicado, ou seja, conforme me saia, conforme o torno visível para todos, por isso, naturalmente, surgirão algumas incorreções linguísticas, que eu não pude prever - pelo facto de não ter lido o texto duas vezes! Por isso, caros, peço desculpa!
    É possível que o que estive para aqui a escrever não tenha graça nenhuma, afinal, poucas "Graças" conheço! O objetivo deste post é que se perceba que não se vai falar aqui de mais nada, a não ser, claro, conversa disparatada. Caso contrário, não tinha interesse que o diário fosse público. Deixem o feedback nos comentários. Amanhã haverá mais!

09 de junho de 2016