Ao criar O Baú da Literatura, o autor pretende obter uma página de registo dos pequenos trabalhos que vai redigindo e, eventualmente, de outros autores que despertem a sua atenção, no sentido de incentivar à leitura e à escrita. Atividades importantíssimas para o dia-a-dia, aliás, não só importantes, como também divertidas!

O blog é de leitura aberta, para que qualquer um possa aceder.

Para consultar os meus trabalhos, por favor repare na aba O QUE PODE VER?, do seu lado direito...




Pode também optar por enviar um email para obaudaliteratura@andrebiscaia.com.

Fico na expectativa de que goste dos conteúdos publicados aqui.



Com a mais elevada estima e consideração;


O Autor

Às Vezes

#13

Este texto aborda uma série de reflexões profundas sobre a vida, as dificuldades em compreender o mundo e a necessidade de aceitação. Há uma ênfase na forma como o tempo e os acontecimentos continuam a seguir em frente, independentemente das nossas ações, vontades ou preocupações. O autor fala sobre a importância de aceitar o que a vida nos oferece, mesmo que seja algo que não desejamos, e de manter a esperança de que as coisas melhorarão.
-

Às vezes não consigo imaginar,
Porque é difícil de entender
Que o mundo continua a girar
E é a vida a acontecer.

Às vezes estou na cama a pensar,
Que é tempo de sorrir,
Que o rio corre para o mar
E que o destino é seguir.

Às vezes o tempo segue indiferente
Aos ideais que traçamos,
Aos princípios da mente,
E a todos aqueles que amamos.

Às vezes há que aceitar
Tudo aquilo que não queremos
E que o que a vida tem para dar
É o melhor que teremos.

Às vezes resta acreditar,
Que ganhamos raízes,
Que tudo vai melhorar
E seremos felizes.

Às vezes há palavras que bastam,
Porque os gestos não matam.
'Tu sabes que estou sempre aqui,
Que gosto muito de ti.' 







André Biscaia
2 de outubro de 2024

 

(Se gosta deste trabalho, faça o download aqui!)



Chora por dentro

#11

De uma aula de chinês, das palavras da professora Mai saíram os dois primeiros versos. Quando vês poesia em tudo o que dizem, a magia acontece!
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Chora por dentro,
Mas não me deixes ver as lágrimas.
Guarda bem o sentimento,
Esconde-o nas tuas páginas.


O diário que escreveste,
Prometo, eu não vou ler.
Sobre o mundo que moveste,
Só tu irás saber.

Eu cancelo o sentimento,
Já não quero nem saber.
Ignoro este momento,
Esqueço-me que vou viver.

São de prata | Aos 25 anos de casamento dos meus pais

#10
Esta semana ando muito escritor. Portanto, pelos 25, aos 25 e a mais 25. Os meus parabéns!




Era para ter escrito qualquer coisa,
Mas saiu coisa nenhuma!
Porque no fim, alguma coisa,
É sempre coisa alguma!

Vamos criar memórias,
Escrever estórias,
Lembrar vitórias.

Aos anos passados,
Vinte e cinco,
Bem carregados.

De Amor, União
Lembrança e Paixão.

De família,
Porque disso se trata
De felicidade,
Que não mata

De memórias,
Inesquecíveis,
De histórias,
Inconfundíveis
De dificuldades,
Ultrapassáveis,
E de conquistas,
Memoráveis.

Vamos ser nós próprios,
Fazer juras de mindinho,
E celebrá-las,
Porque as cumprimos.

Que nunca vos faltem as lágrimas de emoção,
E que as chorem sempre com o coração.

#003 | Diário de Sátira | Efemérides, preconceitos, semântica e outros males da sociedade!

Hoje pediram-me que escrevesse mais uma entrada no meu Diário de Sátira.
Cada vez que se me ocorre esta ilustre efeméride (termos que só usamos para parecermos pessoas cultas, mas que nada de vantajoso trazem ao discurso), começo a debater-me (sem me bater, atenção) sobre uma irrelevante relevância do pensamento. Se já há pessoas a pedirem isso, então a identidade do André desconhecido, que ninguém conhece, pode estar em causa. Isto tem implicações sérias, meus caros, isso vos digo. Porque, se antigamente eu podia fazer piadas, atacando tudo e todos, sem que ninguém me conhecesse, agora...
ESPEREM! Estava aqui a pensar: «porque é que o contrário de 'antigamente' é 'atualmente' e não 'novamente'?» Pensei que o contrário de 'antigo' fosse 'novo' e não 'atual'. Ou então, porque é que em vez de dizermos 'antigamente' e 'atualmente', não dizemos 'desatualmente' e 'atualmente'? E... no meio disto tudo, pergunto: «onde é que fica o 'velho'? (calma, eu não sou racista, xenófobo ou preconceituoso. Sou os três ao mesmo tempo. O que acaba por ser estúpido, porque podia ter resumido os últimos três conceitos apenas com 'preconceituoso', que é suficientemente abrangente!). Será que 'velho', na forma de modo, se diz 'velhamente', em vez de 'antigamente', porque o contrário de 'antigo' é 'moderno', deixando assim o 'velho' para o 'novo'? Só vos digo uma coisa: tenham cuidado com a pedofilia! Mas avante... isto foi só um aparte, à parte...
Como eu estava a dizer há pouco, se antigamente eu podia criticar tudo, na sombra, agora tudo mudou! Eu pensava: 'Não há problema, porque ninguém me conhece!'. O que mudou aqui é que agora penso: 'Não há problema, porque já toda a gente me conhece!'
Portanto, aqui está um exemplo perfeito de como o nada muda tudo e o tudo não muda nada! Ou será ao contrário?
Enquanto pensam nisso, quero desabafar convosco. Acho que hoje levei várias tampas! Sim, porque eu sou uma pessoa responsável. Gosto de ajudar os outros - vocês conhecem aquela campanha das tampas plásticas (que quase nunca dão em nada, porque cada tonelada vale apenas um euro e meio - mas falamos disso mais tarde). «Gosto de ajudar os outros», é o que toda a gente diz! Mas poucos concluem que, na realidade, o que queriam dizer é: «isso faz-me sentir bem». Ou seja, ninguém gosta de ajudar os outros, sem servir os próprios interesses. Aposto que já estão todos a pensar: «André, qual foi o teu interesse nas tampas?. Provavelmente porque és deficiente e consideras importante ajudar para depois ser ajudado». E eu digo «ERRADO!». Porque eu, ao contrário de todos os outros Seres Humanos, não sou interesseiro. Ajudo, genuinamente, sem pedir nada troca! Garanto! Ou isso, ou depois de jantar liguei a várias pessoas, sugerindo que fossemos tomar café e ninguém aceitou!
Neste momento, só imagino a Nicole, a quem dedico este texto, a comentar algo do género: 'Tu és tão filho da puta (...) só porque gostas de confundir a cabeça às pessoas'. E eu respondo: 'E mai nada!'.

Justiça Ilusória

#9
Mais um trabalho. Este é uma crítica à sociedade em geral, por tudo o que vai acontecendo. Justiça Ilusória.

I
Vivo nesta ilusão,
De que o mundo é justo.
Vivo na contramão,
Porque é tudo em vão.

II
Quando se dizem preocupar,
Não o fazem tanto assim,
Neste enorme, imenso mar,
Onde só eu cuido de mim.

III
É assim a Humanidade,
Não há muito a criticar.
Sentimento de irmandade,
Poucos sabem demonstrar.

IV
O parecer não é o que parece,
Porque não estou a precisar.
Mas o alerta permanece,
Ao que estou a insinuar.

V
Vivo nesta ilusão,
De que sei dizer.
Vivo na contramão,
Porque só sei escrever.

VI
Não me sei esclarecer,
Porque não me sei explicar.
Se há outro modo de ver,
Outra volta não vou dar.

VII
Tenho pena
De não poder chorar.
Por alguma gratidão,
Sou um anjo,
Pequeno anão.

VIII
Não que o que diga tudo revele,
Porque, aliás, pouco ou nada diz.
Quase ninguém percebe,
O que, por certo, me faz feliz.

IX
Vivo nesta ilusão,
De que o mundo é perfeito,
Vivo na contramão,
Porque o mundo é defeito.

X
Creio que gostam de mim,
Mas são só crenças.
Porque não bastam assim,
As palavras intensas.

XI
Vivo nesta ilusão,
De que sou feliz.
Vivo na contramão,
Porque estou infeliz.

O Autor


André Biscaia
14 de maio de 2018

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O Reino do Meio - O último livro da Trilogia do Lótus

Depois de As Flores de Lótus e O Pavilhão Púrpura, José Rodrigues dos Santos brinda-nos com o livro que vem encerrar a Trilogia do Lótus.

De nome: O Reino do Meio, estará disponível nas livrarias a partir do próximo dia 21 de setembro de 2017. Não perca o grande final desta série de três livros.


O livro está disponível em pré-venda, na Wook. Pode adquiri-lo clicando aqui.

Votos de Festas Felizes

O Baú da Literatura e André Biscaia desejam-lhe Festas Felizes!

Esteja atento às novidades, e passe esta época tão especial connosco!


Feliz Natal e Próspero Ano Novo

A prática da teoria da poesia

#8
Este foi um trabalho desenvolvido a pedido da Comissão de Faina de Línguas e Relações Empresariais (vulgo, Comissão de Praxe), bem como dos trajados do curso em questão, da Universidade de Aveiro (UA), na qual ingressei este ano letivo (2016/17).
Assim, e conforme me foi solicitado, tentei responder o melhor possível à questão «O que representa a praxe?». Fazendo uso do slogan da UA, theoria poiesis praxis, respondi da forma que me pareceu mais acertada. Para mim, a praxe é A prática da teoria da poesia.


O Autor

A prática da teoria da poesia,
É algo semelhante à praxe.
Com muita emoção e alegria,
Uma nova família nasce!

É com esse objetivo,
Que tudo isto acontece.
Há um propósito assertivo…
A integração, em definitivo.

Embora,
Assim o diga o Hino,
Temos tudo, até chinês,
Mas esta praxe
Mostra o melhor do Português!

Assim nos damos a conhecer,
No nosso melhor Português,
Sem nunca fazer esquecer,
Este Aveiro que nos fez!

A praxe é integração,
Num síncrono esforço de união.
Faz-nos quem somos,
Ensina-nos a dar a mão!

É a praxe, poesia?
Até que ponto o não é?
Se nos fizermos valer da Ria
Para continuarmos de pé?

Nesta praxe tudo é Aveiro,
A metáfora que nos motiva,
É uma gíria a tempo inteiro,
Numa métrica decisiva.

No começo o verso é solto,
Porque tudo parece louco,
No términus é mais que isso, afinal,
Já temos rima sem igual.


Pelo Aluvião,

André Biscaia
29 de setembro de 2016

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Novo Romance - José Rodrigues dos Santos - Vaticanum

#NovoRomance Mais um, com a marca de excelência que nos é sempre oferecida pelo excelente e destacável escritor número um em Portugal, José Rodrigues dos Santos. Este está já a menos de um mês do lançamento, que ocorre no próximo dia 6 de outubro, e está também já disponível na WOOK, em pré-venda. Eu já tenho o meu! Compre já e entre em mais uma aventura do inigualável Tomás Noronha. #TomásNoronha #SérieTomásNoronha #BoasLeituras



Encontre o seu exemplar, em pré-venda, na WOOK, clicando aqui.

Escola Adolfo Portela entrega diplomas e prémios aos finalistas

Na última edição do semanário mais antigo do país, a 7 de setembro de 2016 (Jornal Soberania do Povo) foi divulgado o artigo em questão.

Desta vez, a Escola Secundária de Adolfo Portela (ESAP) vem entregar os diplomas aos finalistas do ensino secundário e distingui-los, bem como aos alunos que terminaram o 9.º ano de escolaridade, com base nas médias finais que obtiveram. No caso do ensino básico, uma média igual ou superior a 4,5 dará direito à atribuição da distinção e, no caso do secundário, a média referente à atribuição das distinções cabe aos alunos com nota média igual ou superior a 17 valores. Estes alunos receberão um prémio de mérito da responsabilidade da ESAP e da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária de Adolfo Portela (APEDESAP).

Assim, a ESAP confirma, mais uma vez, a excelente qualidade do ensino que presta a toda a comunidade e relembra, nas palavras do diretor da escola, Henrique Coelho, ao Jornal Soberania do Povo, que "a Escola Adolfo Portela vai continuar a sua aposta no rigor e na qualidade da preparação científica dos alunos".

ACIMA O ARTIGO DIVULGADO NO JORNAL SOBERANIA DO POVO, A 7 DE SETEMBRO DE 2016.
A cerimónia de entrega dos diplomas e prémios de mérito aos alunos que no passado ano letivo (2015/2016) obtiveram estes resultados, terá lugar no próximo dia 9 de setembro de 2016, na Escola Secundária de Adolfo Portela (ESAP), pelas 18 horas.

Crónicas da Vida Real: Introdução e Termos de Participação.

Bem-vindo ao espaço Crónicas da Vida Real. Aqui poderá encontrar, a debate, os temas da atualidade. Um espaço crítico, de crítica [sempre que construtiva].

É um espaço de partilha de experiências e opiniões sobre os mais diversos assuntos...

Pode ainda participar, de forma mais ativa neste espaço de crónica, enviado as suas crónicas para o e-mail obaudaliteratura@andrebiscaia.com. Após uma cuidada avaliação do conteúdo da sua crónica, será tomada uma decisão relativamente à publicação ou não publicação da mesma. Esta decisão ser-lhe-à comunicada por e-mail juntamente com a informação relativa a uma data previsível de postagem da sua crónica online. Esta sua crónica está igualmente sujeita aos termos abaixo.

Nota: A receção de crónicas só é possível, por motivos técnicos, a partir do dia 26 de agosto de 2016, e a avaliação das mesmas estará sempre sujeita à disponibilidade dos moderadores nomeados para o efeito.

                                  
Lembro, para bem da não-violação das normas de boa conduta social, que:

  • O termo crítica pressupõe, não só os aspetos negativos, mas também, e sobretudo os aspetos positivos.
  • A interação de terceiros nos temas a debate é possível, requerida e agradecida, mas pressupõe o respeito pelas normas do bom-senso.
  • Os comentários postados pelos leitores deste blogue, embora sejam instantaneamente tornados públicos, pressupõem uma moderação por parte do autor [ou gestores eleitos para o efeito], que se reservam ao direito [estes últimos] de proceder à eliminação permanente, irrevogável e inquestionável das intervenções inadequadas.
  • O autor [e os gestores/moderadores eleitos para o efeito] não aceitam qualquer responsabilidade relativa a uma intervenção desadequada, ainda que esta, por quaisquer que sejam os motivos, permaneça visível na página por período de tempo superior ao previsto.
  • Os comentários anónimos, embora possíveis, serão, também, eles, no caso específico deste espaço de crónica, sujeitos a eliminação, independentemente da pertinência do conteúdo, uma vez que, para abordarem estes assuntos, os intervenientes devem estar claramente identificados. Assim sendo, no caso de se vir ter conhecimento da utilização de contas de identificação falsas, os comentários associados a essas mesmas contas também serão eliminados.
  • Ao autor [e gestores/moderadores nomeados para o efeito] se reserva o direito, sob quaisquer circunstâncias e de forma perpétua, de eliminar qualquer intervenção de terceiros, sem necessidade de qualquer justificação ou aviso prévio ou posterior.
  • Ao intervir neste espaço está, de imediato, a aceitar todos os termos anteriores, e a responsabilizar-se pelo conteúdo das suas intervenções.
A todos, muito obrigado pela compreensão.

Concurso Intermunicipal de Leitura na Escola Secundária de Adolfo Portela a 19 de março de 2016

A Sala Polivalente da Escola Secundária Adolfo Portela, no dia 19 de março, recebeu a segunda fase do Concurso Intermunicipal de Leitura da Região de Aveiro.

O Concurso Intermunicipal de Leitura é um concurso escolar, promovido pela Rede de Bibliotecas da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, dirigido a todos os estabelecimentos de ensino da rede pública e privada dos onze Municípios que compõem a CI Região de Aveiro.



  •    Temáticas: Cultura
  •    Data de Captura: 19.03.2016
  •    Tempo de Emissão: 4 m 31 s

   Artigo original disponível aqui.
                 (Águeda.tv)


   AguedaTV - TV Corporativa da Camara Municipal de Agueda

#002 | Diário de Sátira | O que vem a seguir? Exames Nacionais e as políticas de segurança politicamente corretas!

        Olá!

   Cá estamos nós, mais uma vez, para escrever mais uma página [uma nova entrada, tecnologicamente falando] deste meu Diário de Sátira.
        O que vem a seguir?, pergunto eu. É este o título de mais uma espécie de loucura que não sei descrever.
         Como já disse, nem sei muito bem o que me leva a escrever isto, - mas penso - é um aliviar de consciência, poder fazê-lo. Tenho, de certo modo, alguém que me pode ouvir - vocês! Mesmo que esse alguém, em algum momento [ou mesmo em todos os momentos] não seja ninguém.
          Há quem diga que amanhã é dia de Exame Final Nacional de História A, mas eu não sei! Não é que não o vá fazer. Estou certo de que amanhã, pelas 9h15, vou estar [ansiosamente - ou não] prostrado [fiquei impressionado comigo mesmo: PROSTRADO?? - que palavra chique!] na frente da sala de aula, a aguardar - com atenção [ou talvez não] - pela chamada do meu próprio Nome Próprio. Depois, rapidamente chega o momento. Qual? Aquele em que todos nós temos que preencher o cabeçalho da folha de exame! A sério. Não consigo entender, para quê tudo aquilo? Sobretudo: é mesmo necessário que a assinatura esteja imaculadamente reproduzida na folha de prova, de forma igual [ou semelhante, vá] àquela que se encontra no Cartão de Cidadão [vá - eu sei que fui machista - devia ser Cartão de Cidadania, já que é mais homogéneo, entre géneros], caso contrário o teste não pode ser corrigido? Como assim? Alguém me explica qual é a diferença entre uma assinatura [bem ou mal feita] já que o cabeçalho nem sequer chega a sair da escola, onde, na realidade, toda a gente nos conhece? Muito provavelmente, a hipótese de o cabeçalho ter que sair da escola também tem que ser salvaguardada. Só assim se justifica! Mais tarde toca [a campainha, claro]. É hora de abrir os testes. Tesouras a postos... toca a cortar. Sempre me perguntei para que são precisas aquelas tesouras?, já que a sua utilização demora apenas 20 segundos [se tanto]. Qual é a necessidade de uma posterior utilização? Será que alguém se pode tentar mutilar, com a ponta de um lápis afiado [eu afio sempre o lápis antes de ir para o exame] e depois dizer: Ah, desculpe! Foi dos nervos!. Vá, OK! Já percebi para que é que são precisos esses objetos cortantes! É aceitável! Embora continue a achar que os exames podiam perfeitamente vir em plástico lacrado, e serem abertos como todos os snacks que se vendem nos bares, Olha, aproveitavam e deixavam lá uns snacks para os alunos irem comendo! Mas sem rótulos, atenção! Nada de informações nutricionais, que possam ser úteis num exame de Geometria Descritiva A.
          No fim do exame lá vem tudo a dizer: Foi fácil!, foi fácil! ou Foi difícil!, foi difícil! Os alunos que dizem que foi fácil saltam de alegria, ao passo que os professores, lá fora à espera dos seus "queridos" alunos [ansiosamente ou não, porque ainda não percebi se o que provoca essa ansiedade é a dificuldade do exame ou se são as gafes - vamos chamar-lhes assim, para relativizar - que os alunos cometeram], já com o exame resolvido entre mãos, esses até saltam paredes. Sempre que os alunos dizem que foi fácil, ficam desconfiados, como quem acha que estamos a relativizar demais. Se o aluno, por outro lado, diz que foi difícil - embora ninguém, muito menos um professor, tenha coragem de o acusar disso - o professor fica automaticamente a pensar: Este desgraçado não estudou! Ora toma que já almoçaste. Portanto, querem um conselho? Não?! Eu dou na mesma! Nunca digam como vos correu o exame - antes façam como eu: Desculpe, prognósticos só quando sair a pauta. Pelo menos assim, já ninguém vos pode acusar de terem ou não terem estudado. A parte positiva é que, a terem positiva no exame, já nem precisam de pôr os pés na escola e ouvir aquele Eu bem te avisei!.
          Já agora, se alguém achar que eu disse isto, desenganem-se! Este texto nunca existiu e [mesmo que saibam], ninguém sabe quem eu sou! Em todo o caso, para dizerem que eu não estou sempre a satirizar, boa sorte, aqueles que vão ser examinados amanhã. Partam uma caneta!

20 de junho de 2016

#001 | Introdução ao Diário de Sátira

Estes têm sido uns dias bastante atarefados, devo dizer! Se vos contasse - mesmo que não esteja a escrever para ninguém - a quantidade assustadora de matéria, relativa às disciplinas de História A e Português, do 12.º Ano, que tenho para assimilar, iriam achar que é mentira! Pelo menos, os mais céticos. Aqueles a quem, provavelmente, a vida académica já não diz nada, ou diz muito pouco. Por outro lado, muitos outros de vocês - sejam lá quem forem - identificar-se-ão com aquilo que escrevo. Porque estão na mesma situação.
    A acrescentar a todos estes factos, podemos mencionar as questões da vida pessoal. CALMA! NÃO FECHEM JÁ A JANELA DO NAVEGADOR! Eu não vou discorrer acerca das "idiotices" do dia-a-dia, ou do modo como, tristemente, me corre a vida, porque sou um falhado e não tenho sucesso, ou porque não tive 20 valores na pauta (pudera!: a ter que adivinhar os critérios de Português! Quem vai ter 20 valores?! Se calhar é mesmo assim - não é para todos - e fim da história!) Mas, voltando ao que estava a dizer - não vou falar disso -, tal como também não vou falar de um namoro falhado, ou de uma rapariga que me fez arrepender, amargamente de algum dia ter gostado dela. Não falo do medo que tenho ao ter cometido erros constantes no decurso das minhas relações sociais. Enfim, isso atormenta-me - todos os dias -, é verdade! Não vou falar disso, já disse!
     O que me traz aqui hoje é algo bem diferente. Como já perceberam, esta secção poderá, muitas vezes, funcionar como um diário - que não é um diário qualquer - nem é diferente, só por ser o meu! Um Diário de Sátira. Penso que este termo, embora não seja, semanticamente, o mais abrangente - e, por assim dizer, "bem empregue" - é o que melhor traduz o que pretendo deste espaço.
    Normalmente, os diários são pertences privados, com escritos que presamos manter secretos, e, como já perceberam, se é que isso serve de prova de que não é um espaço normal (o "local" onde escrevo), este é um diário público! Pode não deixar de expor alguns factos da minha vida, mas, afim de contas, quantos "Andrés" há no mundo? Sobretudo se relacionar-mos o meu nome, André, com o facto de ter um blogue, meio estranho, intitulado "O Baú da Literatura", onde se incluem poemas que me são alheios como "A Poesia", ou originais - "É o que diz o Coração"? Quantos "Andrés" há no mundo com estas características? Pois! Bem vistas as coisas, se calhar sou só eu! Mas é irrelevante, já que não me conhecem na mesma! (Para que conste, acabei de cometer duas falácias: a primeira - apelo à autoridade não qualificada - uma vez que não possuo conhecimento suficientemente amplo e qualificado para dizer que sou o único André com as características acima mencionadas; a segunda falácia - generalização precipitada - não posso dizer, de modo algum, só porque alguns de vós não me conhecem, que nenhum de vós me conhece! Ou seja, parti da parte para o todo, sem ter a certeza da integridade da parte! Mas isto foi um aparte!).
    Para que saibam, este texto não sofre qualquer modificação desde o momento em que é escrito, até ao momento de ser publicado, ou seja, conforme me saia, conforme o torno visível para todos, por isso, naturalmente, surgirão algumas incorreções linguísticas, que eu não pude prever - pelo facto de não ter lido o texto duas vezes! Por isso, caros, peço desculpa!
    É possível que o que estive para aqui a escrever não tenha graça nenhuma, afinal, poucas "Graças" conheço! O objetivo deste post é que se perceba que não se vai falar aqui de mais nada, a não ser, claro, conversa disparatada. Caso contrário, não tinha interesse que o diário fosse público. Deixem o feedback nos comentários. Amanhã haverá mais!

09 de junho de 2016

Valor

#7
Este não merece comentários. Tem «Valor» por si mesmo!

O Autor

I
E de que te vale o valor,
Se não tens valor?
Depois de tudo o que fazes,
Só te resta o amor
Próprio!

II
Ou nem isso, talvez!
Uma mágoa que se refez.
Sentimento inquestionável,
A Mim, a Ti, a Nós Dois,
Porque Nada Há depois!

III
Não pense que sou egocêntrico.
Sou, aliás, pouco concêntrico.
Nada sei sobre valor,
Porque apesar de pouco valor,
O outro, então, não tenho nenhum!

IV
Sei que pareço Camões,
Mas não queiras comparar.
Já que, o que da comparação advém,
De facto, não o sabe ninguém!

V
Cada um é como é.
E todos mudam com a maré.
Bem sabes que não vale a pena tentar,
Nunca valeu, não vai dar.

VI
É nos momentos de depressão,
Que surgem estes tempos,
De reflexão.

VII
Apesar de tudo,
Escrevo alheio ao pensamento e à razão.
Guiado sempre pela emoção
De me questionar sobre o inquestionável valor
Do coração!

VIII
É difícil perceber no que isto vai dar.
Nada sei, sobre o rumo que vai tomar.
Aonde isto vai parar?
Ou do valor que vai ter,
Irá alguém perceber?

IX
O valor de algo jamais se sabe,
Até ao dia em que alguém abre
O que escrevemos,
E interpreta tudo aquilo
Que dizemos!

X
Gosto de criar, imaginar,
Na minha mente divagar.
Sem sequer me esclarecer, primeiro,
De tudo o que fica de premeio.

XI
Sabes?
Tu bem me ajudas a valorizar
Tudo aquilo em que me custa acreditar.
Porque me entendes, me ouves com atenção,
E não me dás desilusão.

XII
Obrigado por isso e por muito mais,
Pelo valor intrínseco das tais
Escutas que me fazes valorizar,
E de ti tanto gostar.

XIII
Poesia,
És tu que me dás esta alegria
Atiças a vontade de desabafar,
Sem para o outro olhar.

XIV
Por isso, tens valor,
E mesmo que pouco,
É mais que o meu,
Que além daquele outro,
Não há nenhum!

XV
Só agora me chegou ao entendimento,
A razão dos outros –
Do outro Camões,
E dos outros “Pessoas” –
Só neste momento.

XVI
Se quiseres perceber, também,
Embora não por mim, claramente,
Deves ficar refém da tua mente,
Fica ciente!

XVII
E se esta poesia já não faz sentido,
Então cumpriu a singela função,
De me aliviar o coração,
Como havia prometido.



André Biscaia

24 de maio de 2016

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É o que diz o Coração

#6
Para inaugurar esta nova fase do meu blogue, tomei a liberdade de brindar os leitores com algo inédito.
Este destina-se a todos aqueles que entraram nesta vida, e de algum modo se tornaram "perenes". É um trabalho dirigido, muito em especial, àqueles que o conseguirem interpretar. A todos eles, o meu muito obrigado.
Espero que agrade, porque «É o que diz o Coração»!

O Autor



Obrigado pela genuinidade e preocupação,
Por me entenderes com o coração.
Quando mais ninguém percebe,
És sempre tu quem me acede.


Obrigado pelas palavras silenciosas,
Que escutas dentro de mim!
Só das pessoas atenciosas,
Que algures reitero em ti.

Pela perenidade te agradeço,
Porque o és a tempo inteiro.
Eu nem sempre to mereço
Mas traduzi-lo é derradeiro.

Com perspicácia, já entendeste.
Eu sei que percebeste:
É apenas a minha gratulação,
Expressa com adoração.

Fica, pois, tu a saber:

Para o escritor enriquecer,
Outra opção não tem,
Senão no papel escrever,
O que da alma lhe vem!

Obrigado pela coparticipação,
Nesta aventura de emoção.
A muitos faltava coragem,
Mas foste tu nesta viagem!

Sensibilidade é de ti realidade,
Algo que tenho a agradecer,
Pois é parte tua também,
Esta minha felicidade!

Espero que não leves a mal,
Esta inócua pequena atitude.
Apenas te quero dar o sinal,
Da minha gratidão amiúde.


André Biscaia

19 de maio de 2016

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